Eu ganhei esse livro fofinho, O amor não morreu, do time do Amor por livros no meu aniversário em 2022 e, se soubesse quão gostoso era ler, jamais teria demorado tanto tempo para começar a leitura
O amor não morreu me surpreendeu já nas primeiras páginas, fazendo com que eu ficasse com muita vontade de lê-lo em todos os momentos disponíveis!
O comecinho da história do livro
Na história acompanhamos Florence Day, uma ghostwriter de uma famosa autora de romances que está indo se encontrar com seu novo editor chefe (alto e gato) para pedir uma extensão no prazo de entrega do último livro contratado.
Porém, ao receber a negativa e ter que criar um livro de romance de um dia para o outro, ela tenta, tenta e tenta escrever uma linda cena de romance, mas acaba sempre separando os protagonistas.
Depois de um término doloroso, Florence não acredita mais em finais felizes. Para ela, o amor morreu.
Ao chegar em casa a noite, sua amiga Rose a encontra derrotada – e a força a sair para beijar na boca e ter um pouco de romance em sua vida, apenas para fins de “inspiração”.
Elas vão em um barzinho maravilhoso com drinks com nome de poetas e um espaço para autores contarem sobre o que estão escrevendo no momento.
Eu AMEI demais esse lugar. Iria muitas vezes se fosse algo real.
Nesse bar ela encontra ninguém menos do que seu ex-namorado, que roubou sua história de vida para contar em um livro mal escrito, tratando um “dom” que ela tem como se fosse algo ruim.
Florence puxou de seu pai o dom de ver e falar com mortos. SIIMMM!!! Isso mesmo, ela vê fantasmas!!
E, para melhorar, sua família é dona de uma funerária em uma cidade pequena na Carolina do Sul, onde Florence não pisa há mais de 10 anos, quando foi embora para Nova York para fugir do bullying que sofria por ter seu dom revelado a todos.
Mas, voltando para a noite no bar.
Florence fica muito em choque ao encontrar o ex. Ela sai pelos fundos e, no beco mesmo, ela encontra seu editor chefe – e aí ela dá um beijo nele (o qual ele retribui).
Enquanto você está lendo a cena tipo WOooWWWw, ela recebe uma ligação avisando que o pai faleceu.
Pois é, do nada!!
Ficamos tristes por ela, e a acompanhamos voltando para a sua cidade natal.
Chegando na funerária da família, onde está acontecendo uma reunião de leitura do testamento do pai, alguém toca a campainha. A nossa querida Florence vai atender e dá de cara com o espírito do Ben, seu editor gato!
Você não leu errado, é o espírito dele!!
Parece muita coisa, né amigos, mas eu juro que esse é só o começo do livro emocionante de O amor não morreu.
Minha opinião sobre o livro
Eu adorei ler O amor não morreu! Inclusive, nessa cena da porta, eu dei até um gritinho de empolgação.
Além do romance entre eles, que é muito lindo, a autora Ashley Poston também aborda no livro temas sobre família, luto, amor e superação. Principalmente sobre luto e sobre ressignificar algumas coisas.
Confesso que mesmo amando o livro algumas coisas me incomodaram, como por exemplo a história se estender um pouco mais do que o necessário.
Parecia que a autora não queria terminar o livro e deu uma enrolada no final.
Outro ponto que pode ser ruim para alguns é o excesso de coisas convenientes e clichês acontecendo, mas em um livro de romance você não deve dar bola para isso.
Assim como não adianta esperar um super plot de final. É romance, é final feliz, né?
Apesar de dar 4 estrelas, eu super recomendo O amor não morreu, pois ele tem a escrita leve, fácil e divertida.
O toque da autora no sobrenatural deixa ele ainda mais interessante e faz com que nós torcessemos desde o início por esse casal impossível.
Detalhe: é difícil não se apaixonar pelo Ben: ele é perfeito, lindo, querido, educado, inteligente. Único defeito: é um fantasma haha.
Você já conhece a autora Ashley Poston?
Ashley Poston é uma autora americana nascida em 13 de janeiro de 1987, na Carolina do Sul.
Ela cresceu em uma família que incentivava a leitura e o amor pela literatura, o que influenciou sua decisão de se tornar escritora. Poston é uma grande fã de cultura pop, incluindo séries, filmes e jogos, o que se reflete em suas obras.
Ela ganhou destaque com a série “Geekerella“, que reescreve contos clássicos em um contexto moderno, explorando temas de fandom e identidade.
No Brasil, até o momento temos os seguintes livros da Ashley Poston lançados:
- Geekerela (2017),
- O amor não morreu (2022),
- e um conto Com um pouco de sorte (2024) que faz parte da Coleção Encontros Inesperados, que reúne novelas deliciosas sobre encontrar o amor onde e quando menos se espera.
Sinopse de O amor não morreu
Florence Day não acredita mais no amor nem em finais felizes. O problema é que ela é a ghostwriter de uma famosa autora de romances e, desde um término de namoro traumático, não sabe mais como finalizar seu próximo livro. Como seguir em frente se, para Florence, o amor está morto?
Quando seu novo editor, um homem incrivelmente lindo de um metro e noventa, não aceita estender seu prazo de entrega, Florence se prepara para dar adeus à carreira. Mas, ao ser surpreendida pela notícia do falecimento do pai, seus planos mudam por completo, e ela decide voltar para casa depois de dez anos longe para ajudar a família no funeral.
Por muito tempo, ela fugiu da cidade que nunca a compreendeu. Embora sinta falta das noites quentes da Carolina do Sul, da sua família excêntrica e amorosa e da funerária do pai, ela não consegue ficar ali. Ao retornar, também parece que nada mudou na cidade. E ela odeia isso.
No entanto, antes de sair correndo, Florence precisa lidar com algumas assombrações que rondam sua vida. Literalmente. Parado na porta da frente da funerária, ela encontra um fantasma alto e irritantemente bonito como sempre, que parece tão confuso quanto ela.
O amor com certeza está morto… e agora, pelo visto, seu novo editor também. E o assunto inacabado que ainda o prende na Terra fará com que ela duvide de tudo o que sabia sobre histórias de amor.
Avaliação de O amor não morreu
Lados positivos
- Cenas empolgantes
- Escrita leve, fácil e divertida.
- Toque de sobrenatural
Lados negativos
- História se estende um pouco mais do que o necessário
- Alguns clichês