O final da Primeira Era de Mistborn, O Herói das Eras, foi imprevisível. Depois de eu ter criado váaarias teorias… praticamente todas se provaram totalmente erradas.
Essa é a parte divertida do livro, a forma imprevisível e intensa como Brandon Sanderson criou esse universo.
Esta é a resenha do 3º livro da trilogia de Mistborn: Primeira Era. Para saber mais sobre o primeiro livro, veja a resenha de O Império Final.
A nova trama em O Herói das Eras
Vin tomou uma decisão no segundo livro, o Poço da Ascensão, e isto finalmente revelou os segredos por trás das lendas e do aspecto das brumas.
A libertação de Ruína, porém, é pior do que imaginavam. A escolha de Vin significa a chegado do caos e da destruição do mundo. O Senhor Soberano estava certo: matá-lo traria consequências piores do que ele mesmo para a humanidade.
Sazed, que teve um papel importante e corajoso no segundo livro, agora se vê sem fé e deprimido após o que aconteceu com Tindwyl. Ele passa grande parte do livro tentando achar a resposta para todos os acontecimentos, e passa a detalhar todas as religiões gravados em suas mentes de metal.
Já Elend, o segundo Imperador, virou um alomântico poderoso, mais forte até do que Vin. Mesmo assim a Imperatriz continua sendo mais habilidosa, mais intuitiva, e muito mais preparada para os jogos mentais de Ruína.
“Elend Venture (…) não havia nascido guerreiro. Era nobre – o que, nos dias do Senhor Soberano, essencialmente fizera dele um bon-vivant profissional. Passara a juventude aprendendo os jogos frívolos das Grandes Casas, levando a vida mimada de um membro da elite imperial.”
Um ponto importante da trama nesse livro é que Vin finalmente se aceitou. Aceitou o que é, o seu relacionamento com Elend e seu papel como Imperatriz. Isso quer dizer que a parte romântica, melodramática, praticamente some em O Herói das Eras.
No lugar dos problemas amorosos, muitos outros mistérios ainda precisam ser revelados nesse último volume. O que é a Bruma, é boa ou má? Por que continua matando pessoas? De onde vem os kandras e os koloss? O que vai acontecer com TenSoon? Quem são os kandras da primeira geração?
Com certeza muita coisa acontece nessas 671 páginas. E acredite, todas as pontas soltas são finalmente explicadas.
O fim de uma era de Mistborn
Mistborn Primeira Era com certeza é uma fantasia completa, e Sanderson a finaliza de forma grandiosa. Ele conseguiu imaginar todo um universo, todas as maquinações e todas as consequências disso com a passagem de muitos anos.
Cada detalhe revelado é importante, cada livro tem sua própria história e sua parcela de mistérios para ser resolvida. Simplesmente não parou de me surpreender.
A leitura é tão intrigante em O Herói das Eras que ela te faz querer recomeçar toda a trilogia assim que você termina a última frase, só para pegar todas as dicas e easter-eggs que o autor deixou desde o livro 1.
Sim, todos os detalhes já estavam presentes lá no primeiro livro, mas ficamos tão envolvidos com a trama do Senhor Soberano que nem os percebemos.
O autor de fato merece um parabéns especial aqui por transformar essa história em algo tão vivo, tão rico de detalhes e com personagens tão incríveis.
Se você procura uma nova fantasia para ler, realmente não pode deixar de ler esse grande título. Ele vale ser lido até o final.
Para saber mais sobre essa saga, confira nosso guia de leitura de Mistborn, com todas as informações das eras e previsões de data de lançamento.
E se você gostou da saga e de O Herói das Eras, não deixei também de conhecer a continuação desse universo em A Liga da Lei, história que se passa 300 anos depois.
Baita resenha, concordo com tudo. Realmente as teorias que criamos são todas descartadas. Fiquei feliz que muita coisa que adorei no primeiro livro, e que aparentemente eram sem importância, se tornam algo crucial ao final do terceiro livro.